A Nissan apresentou nesta semana o Livina, primeiro carro de passeio da marca fabricado no Brasil. Também é o pioneiro da Nissan no uso de motores flexíveis. É com o Livina que a montadora japonesa começa a contornar sua dependência de gasolina, calcanhar-de-aquiles de modelos como o sedã Sentra e o hatch Tiida (importados do México).
Fabricado na unidade de São José dos Pinhais (PR), o Livina é um carro que já existe em mercados emergentes e da periferia do capitalismo, como China, Indonésia, Filipinas e África do Sul. De acordo com a marca, cerca de 100 mil unidades do monovolume circulam nesses países. Entre nós, a expectativa é de vender 800 carros por mês, fechando 2009 com 7.200 unidades emplacadas (contando a partir de abril). Esse número, se atingido, fará do Livina o modelo mais vendido da Nissan no país.
No mercado brasileiro, o Livina chega como concorrente do renovado Fit, até pela semelhança com a geração anterior do carro da Honda. Como ele, o Livina é difícil de definir. É um monovolume (grosso modo, todas as partes ficam sob o teto), e certamente também é correto chamá-lo de minivan. Seu público-alvo inclui, portanto, famílias pequenas.
Mas, assim como o Fit, que sempre teve atrativos e características de vários segmentos, o Livina parece ter potencial para conquistar eventuais compradores de hatches médios -- no caso, o target são consumidores um pouco mais jovens. Outros concorrentes são as minivans Fiat Idea e Chevrolet Meriva.
Um dos argumentos de venda do Livina é o preço da versão de entrada, denominada apenas Livina 1.6, que parte de R$ 46.690. Por esse valor não é possível levar para casa o Fit 1.4, nem versões mais baratas dos hatches médios.
Por R$ 51.490 surge o Livina 1.6 SL, que oferece muito mais itens de série: sistema keyless, relógio no rádio, travamento automático das portas, faróis de neblina, grade frontal cromada, rodas de liga-leve aro 15, airbag frontal duplo, freios com ABS (antitravamento), EBD (distribuição eletrônica) e assistente de frenagem.
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